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Campinas, São Paulo, Brazil
Psicólogo Clínico Junguiano com formação pela Unicamp, terapia corporal Reichiana, Hipnoterapeuta com formação em Hipnose Ericksoniana com Stephen Gilligan.E outras formações com Ericksonianos: Ernest Rossi, Teresa Robles, Betty Alice Erickson. Formação em Constelação Familiar Sistémica pelo Instituto de Filosofia Prática da Alemanha. Uma rica e inovadora terapia divulgada em toda Europa. Professor de Hipnoterapia, além de ministrar cursos de Auto-conhecimento como Eneagrama da Personalidade e Workshop de Constelação Familiar Sistémica em todo o Brasil. Clínica em Campinas-SP. Rua Pilar do Sul, 173 Chácara da Barra. Campinas-SP F.(19) 997153536

Uma relação de ajuda

Como é bela, intensa e libertadora é a experiência de se aprender a ajudar o outro. É impossível descrever-se a necessidade imensa que têm as pessoas de serem realmente ouvidas, levadas a sério, compreendidas.
A psicologia de nossos dias nos tem, cada vez mais, chamado a atenção para esse aspecto. Bem no cerne de toda psicoterapia permanece esse tipo de relacionamento em que alguém pode falar tudo a seu próprio respeito, como uma criança fala tudo "a sua mãe.
Ninguém pode se desenvolver livremente nesse mundo, sem encontrar uma vida plena, pelo menos...
Aquele que se quiser perceber com clareza deve se abrir a um confidente, escolhido livremente e merecedor de tal confiança.
Ouça todas a conversas desse mundo, tanto entre nações quanto entre casais. São, na maior parte, diálogos entre surdos.
Paul Tournier.

domingo, 31 de julho de 2011

Self

Dentro do campo de experiência está o Self. O Self não é uma entidade estável, imutável, entretanto, observado num dado momento, parece ser estável. Isto se dá porque congelamos uma secção da experiência a fim de observá-la. Rogers concluiu que a idéia do eu não representa uma acumulação de inumeráveis aprendizagens e condicionamentos efetuados na mesma direção.... Essencialmente é uma gestalt cuja significação vivida é suscetível de mudar sensivelmente (e até mesmo sofrer uma reviravolta) em conseqüência da mudança de qualquer destes elementos. O Self é uma gestalt organizada e consistente num processo constante de formar-se e reformar-se à medida que as situações mudam.
Assim como uma fotografia é uma "parada" de algo que está mudando, da mesma forma o Self não é nenhuma das "fotografias" que tiramos dele, mas o processo fluido subjacente. Outros teóricos usam o termo Self para designar aquela faceta da identidade pessoal que é imutável, estável ou mesmo eterna.
Rogers usa o termo para se referir ao contínuo processo de reconhecimento. É esta diferença, esta ênfase na mudança e na flexibilidade, que fundamenta sua teoria e sua crença de que as pessoas são capazes de crescimento, mudança e desenvolvimento pessoal. O Self ou auto-conceito é a visão que uma pessoa tem de si própria, baseada em experiências passadas, estimulações presentes e expectativas futuras.

quinta-feira, 28 de julho de 2011

O campo da experiência.

Há um campo de experiência único para cada indivíduo. Este campo de experiência ou "campo fenomenal" contém tudo o que se passa no organismo em qualquer momento, e que está potencialmente disponível à consciência. Inclui eventos, percepções, sensações e impactos dos quais a pessoa não toma consciência, mas poderia tomar se focalizasse a atenção nesses estímulos. É um mundo privativo e pessoal que pode ou não corresponder à realidade objetiva.
De início a atenção é colocada naquilo que a pessoa experimenta como seu mundo, não na realidade comum. O campo de experiência é limitado por restrições psicológicas e limitações biológicas. Temos tendência a dirigir nossa atenção para perigos imediatos, assim como para experiências seguras ou agradáveis, ao invés de aceitar todos os estímulos que nos rodeiam.

domingo, 24 de julho de 2011

Abuso Sexual: feridas que não cicatrizam.


Feridas que não cicatrizam: a neurobiologia do abuso infantil
Maus tratos na infância podem ter efeitos negativos duradouros
por Martin H. Teicher

Tratamento de abuso sexual em campinas.
Está provado. Maus tratos na infância não provocam apenas traumas psicológicos reversíveis. Mas também danos permanentes no desenvolvimento e funções cerebrais. Os hemisférios esquerdos de pessoas vitimadas pela violência desenvolvem-se significativamente menos do que deveriam. Martin H. Teicher, professor de psiquiatria na Escola de Medicina da Universidade de Harvard, explica detalhadamente o processo. 

Em 1994, a polícia de Boston chocou-se ao descobrir um menino de quatro anos de idade, desnutrido e trancado num apartamento imundo de Roxbury, onde vivia em condições pavorosas. Pior, as mãozinhas da criança tinham sido horrivelmente queimadas. Soube-se que a mãe, viciada em drogas, tinha posto as mãos do menino sob a torneira de água fervente para castigá-lo por ter consumido a comida de seu namorado. A criança ferida não tivera nenhum tipo de assistência médica. A história perturbadora chegou rapidamente às manchetes. Adotado, o menino recebeu enxertos de pele para ajudar as mãos machucadas a recuperar suas funções. Mas, embora as feridas físicas da vítima tenham sido tratadas, descobertas recentes indicam que ferimentos infligidos a sua mente em desenvolvimento podem nunca cicatrizar de todo. 

Ainda que seja um exemplo extremo, esse caso notório infelizmente não é incomum. A cada ano, as agências de bem-estar do menor dos EUA recebem mais de três milhões de denúncias de abuso e negligência no trato de crianças, e levantam evidências suficientes para substanciar mais de um milhão de casos.

Não é surpresa para nós que as pesquisas revelem um forte laço entre maus tratos físicos, sexuais e emocionais e o desenvolvimento de problemas psiquiátricos. Mas, até o início dos anos 90, profissionais da área de saúde mental acreditavam que as dificuldades emocionais e sociais ocorriam principalmente por meios psicológicos. Os maus tratos na infância eram vistos como causadores do desenvolvimento de mecanismos de defesa intra-psíquicos, responsáveis pelo fracasso do indivíduo na idade adulta. Ou como paralisadores do desenvolvimento psicossocial, mantendo a vítima presa à condição de “criança ferida” . Os pesquisadores achavam que os danos eram basicamente um problema de software, tratáveis com uma reprogramação via terapia, ou que podiam simplesmente ser apagados com exortações do tipo “esqueça” ou “supere”.

Novas investigações sobre as conseqüências dos maus tratos na infância, incluindo o trabalho que meus colegas e eu fizemos no McLean Hospital em Belmont, Massachusetts, e na Harvard Medical School, parecem contar uma história diferente. Como o abuso infantil ocorre durante o período formativo crítico em que o cérebro está sendo fisicamente esculpido pela experiência, o impacto do extremo estresse pode deixar uma marca indelével em sua estrutura e função. Tais abusos, parece, induzem a uma cascata de efeitos moleculares e neurobiológicos, que alteram de modo irreversível o desenvolvimento neuronal.


O efeito do abuso infantil pode manifestar-se de várias formas, em qualquer idade. Internamente, pode aparecer como depressão, ansiedade, pensamentos suicidas ou estresse pós-traumático; pode também expressar-se externamente como agressão, impulsividade, delinqüência, hiperatividade ou abuso de substâncias. Uma condição psiquiátrica fortemente associada a maus tratos na infância é o chamado distúrbio de personalidade limítrofe (borderline personality disorder). O indivíduo com essa disfunção tem como característica enxergar os outros em termos de preto ou branco, oito ou oitenta, muitas vezes colocando seus interlocutores num pedestal, para depois transformá-los em vilões, a partir de algo percebido como desfeita ou traição. Aqueles que sofrem desse distúrbio são propensos a explosões de cólera e episódios transitórios de paranóia ou psicose. Eles possuem tipicamente uma história de relações intensas e instáveis, muitas vezes tentam escapar por meio do abuso de substâncias, e apresentam impulsos auto-destrutivos ou suicidas.Tratamento de abuso sexual em Campinas, utilizo psicoterapia, hipnose, terapia da regressão e EMDR. 

Existe felicidade depois dos 40?

Tratamento da Depressão em Campinas.
Chegando aos 40? Aos 50? Com aquele sentimento de que a vida está passando – ou já passou por você? Ou te deixou comendo poeira no caminho? Pois você não está sozinho. Na verdade, uma nova pesquisa mostra que outras pessoas nessa faixa etária no mundo todo – ou pelo menos uma porção significativa delas – compartilham sua dor. Mas não se preocupe: se você respirar fundo e seguir em frente, as coisas vão melhorar depois de passar por esse quebra-molas da estrada da vida chamado “meia idade”. 

Após coletar dados de 2 milhões de pessoas de 80 países diferentes, ao longo de 35 anos, pesquisadores do Dartmouth College em Hanover, nos Estados Unidos, e da University of Warwick em Coventry, na Inglaterra, concluíram que realmente existe um padrão nos níveis de depressão e felicidade relacionado à idade, e que nos deixa mais tristonhos nesse período da vida. 

De acordo com o estudo, que deve ser publicado na revista especializada Social Science & Medicine, a felicidade segue uma curva em “U”: atinge seu nível mais alto no começo e no final da vida, e seu ponto mais baixo na meia idade. 

Os pesquisadores descobriram que o pico de depressão tanto para homens quanto para mulheres no Reino Unido acontece mais ou menos aos 44 anos; nos Estados Unidos, as mulheres ficam deprimidas aos 40 anos, em média, e os homens quando chegam aos 50. Eles encontraram um padrão similar em mais 70 países.
Então, qual seria a raiz desse mergulho na depressão? Os autores do estudo, os economistas Andrew Oswald, da Warwick University, e David Blanchflower, do Dartmouth, ainda não sabem ao certo. Mas especulam que a crise não ocorre por causa de acontecimentos que acabam com a esperança (como o divórcio ou uma demissão), mas porque “alguma coisa acontece lá no fundo” – nas palavras de Oswald –, pois o sentimento não é pontual, mas se apodera das pessoas aos poucos. 

“É claro que algumas pessoas sofrem mais que as outras, mas o efeito mediano é muito disseminado. A crise acomete homens e mulheres, casados e solteiros, pobres e ricos e pessoas com filhos ou não”, afirma Oswald. “Ninguém sabe ainda o porquê dessa consistência.” 

“A causa da curva em U, e de formato similar em partes diferentes do mundo desenvolvido e em desenvolvimento, também é desconhecida. No entanto, uma possibilidade é a de que as pessoas aprendem a se adaptar aos seus pontos fortes e fracos, e na meia idade suprimem suas aspirações mais impossíveis”, ele nota. “A segunda possibilidade é a de que pessoas mais alegres sistematicamente vivem mais. Uma terceira é que acontece um tipo de processo de comparação, no qual as pessoas que já viram gente de sua idade morrer passam a dar mais valor ao tempo que ainda têm de vida. Talvez as pessoas aprendam, de alguma forma, a apreciar o que já viveram de bom.” 

A boa notícia é que os dados mostram que a maioria das pessoas emerge desse poço de melancolia aos 55 anos, mais ou menos. E “aos 70 anos, se ainda estiver bem fisicamente, então você será, em média, tão feliz e mentalmente saudável quando um jovenzinho de 20 anos”, garante Oswald. “Talvez, perceber que esses sentimentos são completamente normais na meia idade pode até ajudar as pessoas a sobreviverem melhor a essa fase”. 

Mas fique sabendo que nem todo mundo concorda. Outros estudos têm mostrado curvas similares em muitos países, mas há exceções: em alguns países, as pessoas de meia idade são simplesmente felizes. Na verdade, chegar a essa idade em algumas partes do mundo é considerado motivo de orgulho (imagine só!). Mas se você não é um desses quarentões animados, lembre-se: hoje tudo pode parecer muito pior, mas não vai demorar muito para chegar aos 55 – e na crista da onda.

Tratamento da Depressão em Campinas, utilizo a psicoterapia, hipnose e terapia da regressão.

Depressão pode ser agravada pelo estresse.


Tratamento da depressão em Campinas.
A depressão é uma doença séria que provoca diversos sintomas físicos e emocionais. Além do 
isolamento social e da queda brusca na qualidade de vida, quando não tratada a doença pode desencadear problemas como diabetes e hipertensão, entre outras doenças, já que organismo torna-se vulnerável. “Insônia, apatia, pessimismo, irritabilidade, pensamentos negativos, tristeza sem motivo, falta de interesse e motivação, perda de peso e apetite, diminuição do desejo sexual, dores vagas e difusas sem motivo aparente são os sinais mais comuns relacionados à doença”, explica o psiquiatra Acioly Lacerda, do Instituto Sinapse de Neurociências Clínicas.

Os sintomas, muitas vezes, passam despercebidos pela família, que desconhece a gravidade da doença e as conseqüências negativas geradas pela falta de tratamento. Daí começa a famosa fase de cobranças, como culpar o paciente por falta de força de vontade, de garra, e até o julgamento dessa apatia como tentativa de chamar atenção para si.

Outro agravante no diagnóstico e cura é o preconceito dos familiares, sociedade e até mesmo de alguns pacientes que relutam em procurar ajuda médica por vergonha. “Muitos ainda consideram a depressão uma fraqueza ou estado de loucura, e o psiquiatra apenas um médico para tratar insanidades. Alguns pacientes, principalmente homens, escondem até mesmo que estão sendo tratados”, afirma o psiquiatra.
Questões genéticas, bioquímicas ou hormonais fazem com que a pessoa com depressão, geralmente, se sinta muito insegura e indecisa, por isso o papel da família é indispensável, pois alguém próximo acaba tomando as decisões pelo paciente, inclusive para iniciar o tratamento. A depressão não é sinal de personalidade fraca ou caráter débil, mas uma doença sistêmica que afeta todo o organismo. “A participação do médico e da família no tratamento é fundamental”, avalia Lacerda.

A causa da doença ainda é desconhecida, mas uma das teorias mais aceitas é que a depressão é conseqüência de uma disfunção no sistema nervoso central, que diminui e desequilibra as concentrações de dois neurotransmissores (a serotonina e a noradrenalina). Estes neurotransmissores são responsáveis pelo aparecimento dos sintomas físicos e emocionais da depressão. 

Apesar do difícil diagnóstico e da gravidade da doença, existem tratamentos eficazes atualmente. Os mais comuns envolvem psicoterapia e medicamentos e, para que haja o desaparecimento completo dos sintomas, é preciso que seja aplicado um tratamento completo. Um dos mais recentes antidepressivos, a duloxetina, tem dupla ação, aumentando e balanceando os níveis de serotonina e noradrenalina no cérebro. Por isso, atua sobre os sintomas emocionais (tristeza, ansiedade, humor depressivo, perda do interesse, ideação suicida) e físicos (fadiga, perda de energia, alteração de peso e sono, dores de cabeça, nas costas, no pescoço, entre outras) da doença, proporcionando significativa melhora na qualidade de vida do paciente. 

Os pacientes com depressão devem também ser encorajados a modificar seus hábitos diários: realizar atividades físicas regulares, manter um período satisfatório de sono diário, ter uma boa alimentação e evitar o uso de substâncias como anorexígenos, álcool e tabaco.

Tratamento da depressão em Campinas, utilizo a psicoterapia, hipnose e terapia da regressão.

Saiba mais sobre a gagueira.

Tratamento para gagueira em Campinas.
A população em geral dispõe de pouco conhecimento sobre o problema da disfluência, comumente conhecido como “gagueira”. Desta forma, a pessoa que gagueja acaba sofrendo preconceito na hora de buscar uma colocação profissional, em uma entrevista de emprego, no ambiente de trabalho ou em seu ambiente de convívio familiar e social. 

“O gago é sempre motivo de piada e brincadeiras e, muitas vezes, não é levado a sério, por causa de dificuldade de fala”.

Ao contrário do que muita gente acredita, a gagueira não é “contagiosa”. Portanto, não é transmitida pelo convívio com pessoas que gaguejam. Estudos científicos mostram que a gagueira tem um caráter genético. Dessa forma, nos casos de herança genética, pessoas da mesma família, de diferentes gerações, podem manifestar gagueira.

Até o momento não se conhece cura para a gagueira, no sentido de eliminar o caráter genético e/ou orgânico envolvido. O que existe são diferentes linhas de tratamento para melhorar a fala, e reduzir os sintomas, caracterizados por repetições, prolongamentos, pausas, bloqueios e outros problemas. O tratamento mais adequado para a gagueira é o fonoaudiológico.

Atualmente, a tecnologia é uma grande aliada no tratamento de algumas pessoas que gaguejam. Alguns aparelhos têm mostrado excelentes resultados na promoção de fluência da fala. Já existem no mercado produtos para tratamento da gagueira, como o SpeechEasy.

O aparelho age no cérebro desencadeando o efeito coro ─ um fenômeno natural que reduz a gagueira. O efeito coro é um fenômeno natural que ocorre quando uma pessoa que gagueja fala ou lê ao mesmo tempo em que outra pessoa, reduzindo a gagueira. Por fazer a voz do usuário alcançar o cérebro com um ligeiro atraso e com um tom diferente, o aparelho fornece a sensação da pessoa estar falando ao mesmo tempo em que a outra, desencadeando o efeito coro, que reduz a gagueira.

É uma opção de tratamento importante, uma vez que pode ser de grande auxílio em situações agravantes como reuniões e apresentações em público. É um tratamento possível, que une tecnologia avançada e conforto para a pessoa que gagueja, mas deve ser utilizado em combinação com tratamento psicológico especializado para que seu benefício seja otimizado. 

A fala se desenvolve principalmente nos três primeiros anos de vida. Entre os dois e os seis anos, é comum a criança apresentar dificuldade em falar algumas palavras ou alguns sons mais difíceis. Nesse período de aquisição de linguagem, a criança pode gaguejar, por estar em plena fase de aprendizagem da língua e por ainda não ter certeza de como pronunciar determinados sons. Nesses casos, pode haver a remissão espontânea da gagueira, quando o processo de aprendizagem se completa. Porém, a gagueira pode evoluir e se manifestar de diversas formas e intensidades entre as pessoas e em diferentes períodos da vida de uma mesma pessoa. 

A gagueira costuma oscilar entre períodos de maior ou menor fluência. Caso a disfluência comece a ficar mais frequente, recomenda-se avaliação e tratamento ou acompanhamento fonoaudiológico. Quanto mais cedo o tratamento for iniciado, melhores serão os benefícios da terapia.

O distúrbio de fala facilmente notado. Como estamos em uma sociedade em que a comunicação verbal fluente é importante e comumente associada à inteligência, competência e domínio em relação a um determinado assunto, uma pessoa disfluente pode ser vista como ansiosa, incompetente e até com problemas emocionais. 
É comum as pessoas não terem paciência para escutar o gago, interferindo na sua fala ou até mesmo completando o que acredita que o disfluente iria falar. Muitas pessoas que gaguejam relatam histórias em que aceitaram alguma coisa que não desejavam apenas para não estenderem a situação desconfortável.

Em se tratando de um distúrbio que não afeta a inteligência nem outras habilidades do indivíduo, a gagueira não deve impedir que a pessoa que gagueja trabalhe, estude e seja bem sucedida profissional e pessoalmente.

Por outro lado, algumas pessoas que gaguejam encaram a sua disfluência de outra forma e acabam por “usá-la” a seu favor no seu grupo de amigos ou com a família, tornando-se o centro das atenções, por meio de brincadeiras e piadas. A forma como a gagueira interfere na vida social do indivíduo depende muito de como é a personalidade do mesmo e de sua relação com as pessoas.

De acordo com o IBGE, a população brasileira é de 192 milhões de pessoas. Segundo o Instituto Brasileiro de Fluência (IBF), a incidência da gagueira no Brasil é de 5%, ou seja, 9,5 milhões de brasileiros estão passando por um período de gagueira neste momento. Este número é maior que a população da cidade do Rio de Janeiro. A prevalência da gagueira é de 1%, ou seja, 1,9 milhão de brasileiros gagueja há muitos anos de forma crônica. Este número é maior que a população de Curitiba.

Tratamento para a gagueira em campinas utilizo a psicoterapia breve, hipnose, terapia da regressão.

O que é síndrome do pânico?


O que é síndrome do pânico?
As crises, que envolvem taquicardia e a sensação de morte iminente, são conseqüências da ansiedade patológica
O ar parece faltar, o coração fica acelerado, o suor empapa a roupa. Esses são apenas alguns sintomas de uma crise de síndrome do pânico, também caracterizada por boca seca, tremores, tonturas e um mal-estar geral, acompanhados pela sensação de que algo terrível irá acontecer. A pessoa sente que pode morrer ou enlouquecer nos minutos seguintes. 

Esse transtorno é causado pela chamada ansiedade patológica. De acordo com os psicólogos, a ansiedade é um estado emocional natural, e é completamente normal o sentimento de querer antecipar o futuro para evitar perigos ou tentar controlar danos. O problema fica caracterizado quando essa ansiedade começa a causar sofrimento demais para a pessoa. A preocupação culmina nas crises, e a pessoa fica ainda mais ansiosa porque não sabe quando a próxima irá acontecer. 

Geralmente, a síndrome do pânico acontece no começo da vida adulta, e aparece em situações de estresse, como pressões no trabalho, no casamento ou na família, em que a pessoa se sente desamparada. O transtorno é de duas a quatro vezes mais freqüente nas mulheres, mas também pode ocorrer com sinais semelhantes nos homens. É claro que um único episódio de crise de ansiedade não caracteriza a síndrome do pânico, mas crises repetidas levam ao desenvolvimento do transtorno. 

A maioria dos pacientes passa por vários médicos de especialidades diferentes em busca de uma resposta e do tratamento para tamanha ansiedade, sem saber ou, às vezes, aceitar, que tantos sintomas físicos sejam proveniente de problemas emocionais. Felizmente, o transtorno tem tratamento e, quanto mais precoce o diagnóstico, maiores são as chances de recuperação. Cada caso é especial, mas geralmente a pessoa é tratada com sessões de psicoterapia e medicamentos. Ela já começa a melhorar entre duas e quatro semanas, mas geralmente leva um ano para se recuperar. Raramente há cura espontânea e, apesar de muitas pessoas ainda colocarem em xeque a relevância de complicações psicológicas, a síndrome do pânico deve ser tratada como doença. Caso contrário, pode levar a complicações ainda maiores: depressão, desenvolvimento de outros transtornos de ansiedade, e abuso de álcool e/ou de sedativos, com prejuízos para a vida profissional, social e familiar.

Tratamento síndrome do pânico em Campinas.

Grupo de Risco


As pessoas mais afetadas pela fobia social são os homens, ao contrário da maioria dos transtornos de ansiedade que predominam sobre as mulheres. O início é indefinido, por ser muito gradual, impossibilitando os pacientes a identificarem até mesmo um ano em que este problema tenha começado. Na grande maioria das vezes o início é localizado na época em que começaram a se dar conta de que eram mais tímidos do que os outros, ou seja, na infância ou adolescência. Ainda não foram descritos casos na fobia social tendo iniciado após os trinta ou quarenta anos de idade. Isto não significa que não possa surgir nessa época, mas certamente só ocorre raramente. O mais tardar que a fobia social pode começar é no início da idade adulta, em torno de vinte anos; quando o paciente se dá conta percebe que é mais acanhado que a maioria das pessoas sob as mesmas condições.

Sintomas de Fobia Social em Campinas.


Sintomas:
Tratamento de Fobia Social em Campinas.
Não há sintomas típicos de fobia social; como qualquer transtorno de ansiedade os sintomas são aqueles típicos de qualquer manifestação de ansiedade. O que caracteriza a fobia social particularmente é o desencadeamento dos sintomas sempre que a pessoa é submetida à observação externa enquanto executa uma atividade. Observa-se dentre os fóbicos tremores, sudorese, sensação de bolo na garganta, dificuldade para falar, mal estar abdominal, diarréia, tonteiras, falta de ar, vontade de sair do local onde se encontra o quanto antes. A preocupação por antecipação com as situações onde estará sob apreciação alheia, desperta a ansiedade antecipatória, fazendo com que o paciente fique vários dias antes de uma apresentação sofrendo ao imaginar-se na situação.

Escrever ou assinar em público
Falar em público
Dirigir, estacionar um carro enquanto é observado
Cantar ou tocar um instrumento musical
Comer ou beber
Ser fotografado ou filmado
Usar mictórios públicos (mais para homens)

Os pacientes com fobia social geralmente não conseguem dizer não a um vendedor insistente, compram um produto de que não precisam, só para se verem livres daquele vendedor, mas também nunca mais voltam àquele lugar. Os namoros muitas vezes são aceitos por conveniência e não por desejo verdadeiro. Os fóbicos sociais freqüentemente têm uma auto-estima baixa e julgam que devem aceitar a primeira pessoa que surge porque acham que não despertarão os interesses em mais ninguém. 
Tratamento de Fobia Social em Campinas.

Características Associadas de Fobia Social.


Caracterísiticas Associadas
Tratamento de Fobia Social em Campinas.
Os limites entre a timidez normal e a patológica são muito tênues para quem não é especialista no assunto. Mesmo para o próprio paciente com fobia social não é fácil acreditar que sofra de um transtorno psiquiátrico. Somente a difusão popular do quadro típico da fobia social na sociedade é capaz de levar os pacientes com fobia social ao psiquiatra, o que de fato vem acontecendo cada vez mais.
O uso de bebida alcoólica é freqüente e um bom indicativo de que o paciente pode responder bem à medicação. Há o perigo do desenvolvimento de alcoolismo, o que pode ser revertido com o tratamento adequado da fobia social. O alcoolismo surge mais como uma tentativa equivocada de automedicação.
Nas relações conjugais observa-se que quando o tratamento é iniciado após o casamento, podem surgir conflitos conjugais. Isso acontece porque o cônjuge saudável estava acostumado à dominação e o fóbico à submissão Quando o tratamento permite que a submissão se desfaça surgem naturalmente os conflitos, que podem ser superados com a cooperação e compreensão do cônjuge saudável. Pode ser necessária a complementação do tratamento da fobia social com uma psicoterapia de casais para superar essa fase.
Por fim um acontecimento comum principalmente no tratamento medicamentoso, que proporciona uma supressão mais rápida dos sintomas, é o surgimento de um comportamento hostil nos primeiros meses de tratamento, por parte do paciente. Isto se dá provavelmente devido a uma auto-afirmação que o paciente passa a adotar. Antes do tratamento, como todo fóbico social, os pacientes se submetiam as coisas com as quais não concordavam, mas o faziam por não resistirem à pressão. Com o tratamento o paciente aprende a dizer não, inicialmente com certa dose de agressividade, depois mais amadurecidamente. Geralmente este comportamento faz a família crer que o parente em tratamento piorou e se queixa ao médico disto. Estas brigas, agressões e hostilidades incomuns numa pessoa antes tão dócil são um sinal de eficácia do tratamento e essa fase de litígios é transitória não se recomendando a interrupção do tratamento por causa dela. Após três ou quatro meses o comportamento volta ao normal sem que o paciente volte a ficar fóbico novamente. 
Tratamento de Fobia Social em Campinas.

Diagnóstico Fobia Social.


Diagnóstico
Tratamento Fobia Social em Campinas.
Para fazer o diagnóstico é necessário que a pessoa com fobia social apresente uma forte sensação de ansiedade ou desconforto sempre que exposta a determinadas circunstâncias. A ocorrência eventual para as mesmas situações como, por exemplo, escrever sendo observado exclui o diagnóstico de fobia social.O fóbico social sente-se muito incomodado todas as vezes que alguém o observa escrevendo. A intensidade desta reação de ansiedade é desproporcional ao nervosismo que esta situação exigiria das pessoas em geral, e isso é reconhecido pelo paciente. No momento em que a pessoa é exposta a situação fóbica, a crise de ansiedade é de tal forma intensa que parece uma crise de pânico. Por causa de todo o desconforto envolvido nessa situação a pessoa passa a apresentar um comportamento de evitação para estas situações. Casos específicos devem ser analisados individualmente, como, por exemplo, uma pessoa que tenha uma doença que deixe suas mãos com aspecto desagradável, poderá sentir-se mal ao ser observado quando assina um cheque, não por causa de uma possível fobia social, mas por causa do temor em que sua doença cause repulso em quem o observa.
Tratamento de Fobia Social em Campinas.

O que é Fobia Social ?


 O que é Fobia social (Ansiedade social) ?
Tratamento de Fobia Social em Campinas.
A fobia social é a intensa ansiedade gerada quando o paciente é submetido à avaliação de outras pessoas. Essa ansiedade ainda que generalizada não se estende a todas as funções que uma pessoa possa desempenhar. Na maioria das vezes concentra-se sob tarefas ou circunstâncias bem definidas. É natural sentir-se acanhado quando se é observado: esse desconforto até certo ponto é normal e aceitável, muitas vezes vantajoso. Passamos a considerar esta vergonha ou timidez como patológicas a partir do momento em que a pessoa sofre algum prejuízo pessoal por causa dela, como deixar de concluir um curso ou uma faculdade por causa de um exame final que exige uma apresentação pública ou diante de um avaliador (es).
Tratamento de Fobia Social em Campinas utilizo psicoterapia, hipnose e terapia da regressão.

Hipnose e ejaculação precoce em campinas.

Hipnose como tratamento para ejaculação precoce em Campinas.
Dependendo do caso, os sintomas da ejaculação precoce podem ser significativamente reduzidos.
Na maioria dos casos, os tratamentos são centrados em gradualmente treinar e melhorar a habituação mental para o sexo e o desenvolvimento físico de controle de estímulos. Em casos clínicos, vários medicamentos estão sendo usados para ajudar a diminuir a velocidade da ejaculação.

Antidepressivos também tem sido utilizados por muitos homens com ejaculação precoce, e são considerados o tratamento mais efetivo atualmente disponível para esse distúrbio.
Muitos fisioterapeutas sexuais prescrevem uma série de exercícios para que os homens possam adquirir o controle da ejaculação. O exercício mais comum é o da técnica do "começa-e-pára". O objetivo desta técnica é fazer com que o homem se torne acostumado a manter a ereção por um período prolongado de tempo enquanto gradualmente vai aumentando sua tolerância.

Para fazer este exercício, o homem obtém a ereção através de estimulação própria, ou masturbação. Após atingir a ereção, ele pára de se estimular até ele começar a perder sua ereção; neste ponto, ele volta a se estimular. Gradualmente, depois de um período de várias semanas, ele se tornará hábil em se estimular por períodos maiores de tempo, até atingir o controle da ejaculação. Para que esta técnica tenha sucesso, o homem deve evitar sentimentos desencorajadores caso ele ejacule rapidamente; ao invés disso, ele deve usar suas respostas sexuais para aprender como variar a técnica de um modo que traga mais benefícios a ele.

A parceira do homem tem um papel importante em torná-lo capaz de superar o problema da ejaculação precoce. Sem um suporte emocional, o homem é menos propenso a atingir um nível de relaxamento necessário para sua satisfação sexual. Ambos os parceiros devem comunicar seus sentimentos abertamente e com sensibilidade. O homem deve aprender a satisfazer sua parceira, oralmente ou de outras formas, enquanto o casal trabalha para superar o problema da ejaculação precoce.

A hipnose também foi provada como um tratamento efetivo para a ejaculação precoce. Acredita-se que a ejaculação é um hábito subconsciente e que dando à mente sugestões hipnóticas de durar mais tempo a ereção, o problema pode ser significativamente aliviado, se não completamente curado. A maioria dos homens relata uma ótima melhora com apenas poucas sessões de hipnose.

Utilizo a hipnose em Campinas para tratamento da ejaculação precoce.

Ejaculação precoce em Campínas.

Tratamento da Ejaculação Precoce em Campinas.
A Ejaculação Precoce ou Ejaculação Rápida representa um sério problema no controle do tempo do orgasmo, que ocorre muito mais cedo do que o desejado, portanto, produzindo um final abrupto e insatisfatório para a atividade sexual, tanto para o homem quanto para a mulher.
Estudos recentes sugerem que a Ejaculação Precoce seja o problema sexual mais comum entre os homens, afetando algo em torno de 10-30% em algum momento de suas vidas. Talvez esses números só não sejam maiores porque a maioria dos homens tem vergonha em procurar ajuda ou reconhecer o problema.
O homem com Ejaculação Precoce freqüentemente manifesta decepção, ansiedade e sofrimento com essa situação. Tais sentimentos surgem não somente porque a rapidez da ejaculação interfere com sua satisfação sexual mas, freqüentemente, porque afeta também a satisfação de sua parceira.
Portanto, diferente das outras disfunções eréteis, as quais são prontamente definidas como falta ou ausência sexual, o estado da Ejaculação Precoce pode ser referido como uma atividade sexual que existe, porém, muito insatisfatória.
Essa dificuldade sexual geralmente motiva o casal a buscar tratamento, outras vezes produz a insatisfação sexual crônica, principalmente quando o homem, por orgulho, vergonha ou outra fraqueza, se recusa a reconhecer o problema.
Sentir ansiedade sobre o desempenho sexual é comum entre homens. Vários estudos relatam que um subgrupo de homens com Ejaculação Precoce apresentam alta incidência de ansiedade e esta ansiedade exagerada pode ser um fator de contribuição à etiologia da Ejaculação Precoce.
Ao diagnosticar a Ejaculação Precoce o médico deve estar ciente das várias condições atenuantes e agravantes do problema. A ejaculação não é geralmente considerada precoce, por exemplo, caso seja pouca freqüente, ou seja resultante de atividade sexual muito pouco freqüente. Com relação a este último ponto, intervalos longos entre atividades sexuais diminuem o limiar ejaculatório na maioria dos homens.
Alguns medicamentos também são conhecidos por induzir período de latências ejaculatórias mais curtos. Notadamente as drogas que afetam os mecanismos adrenérgicos e colinérgicos podem também romper o controle normal sobre a ejaculação.
O diagnóstico de Ejaculação Precoce
A maioria dos pesquisadores e dos médicos baseia-se nos critérios DSM-IV para Ejaculação Precoce , os quais a definem como uma "ejaculação persistente ou recorrente com mínimo estímulo sexual antes, durante ou logo após a penetração e antes da pessoa o desejar".
Traduzindo isso para critérios práticos nem sempre resulta em consenso entre os médicos, os pesquisadores e os próprios pacientes. Além disso, estes critérios podem ser altamente variáveis por fatores tais como idade, o quão recente é a parceira, a situação em si e a freqüência da atividade sexual. Valores culturais e pessoais também têm que ser considerados, particularmente entre grupos étnicos ou entre pessoas que não dão importância ao prazer sexual da companheira.
Apesar dos portadores de Ejaculação Precoce não terem problemas quanto à sua auto-avaliação, sendo que muitos reconhecem prontamente essa condição, outras diretrizes podem oferecer um ponto de partida para ajudar a identificar esse transtorno.
Critérios Diagnósticos Ejaculação Precoce
A. Ejaculação persistente ou recorrente com estimulação sexual mínima antes, durante ou logo após a penetração, antes que o indivíduo o deseje. O clínico deve levar em consideração os fatores que afetam a duração da fase de excitação, tais como idade, novidade da parceira ou situação sexual e freqüência da atividade sexual recente.
B. A perturbação causa acentuado sofrimento ou dificuldade interpessoal.
C. A ejaculação precoce não se deve exclusivamente aos efeitos diretos de uma substância (por ex., abstinência de opióides).
Como Psicólogo utilizo para tratamento da Ejaculação Precoce em Campinas, psicoterapia, hipnose, terapia da regressão e terapia corporal reichiana.

Hipnose na terapia em Campinas


HIPNOSE AJUDA EM TRATAMENTO TERAPÊUTICO

Utilizo a Hipnose em Campinas como psicoterapia  breve para tratamento de ansiedade, depressão e fobias obtendo bons resultados.  


Muitas pessoas estão se beneficiando da hipnose para resolver problemas emocionais ou mesmo doenças psicossomáticas (problemas orgânicos de origem psíquica). Hipnotizadas, elas conseguem, com o auxílio da psicoterapia, colocar para fora os sentimentos mais profundos e quase sempre doloridos, promovendo assim uma espécie de “limpeza” interior.

Isso é possível, porque a pessoa está com a atenção altamente focada naquilo que está tentando resolver dentro de si. Mentalmente, consegue visualizar a situação que a incomodam, em um estado digamos assim, de sonho real. Esse processo de tratamento acaba por ajudar a pessoa a alterar o pensamento, possibilitando a solução do problema que tanto a afligia.

Mas isso não ocorre de um momento0 para outro. Dependendo do caso, o tratamento tem uma variável de tempo. Se o paciente busca uma solução para um medo específico, pode ser que em apenas uma sessão consiga superar o fato, mas se for algo mais enraizado, vai depender do grau de evolução ao longo do tratamento.

Adotada no Brasil na década de 40, a hipnose pode ser utilizada para todas as dificuldades relacionadas à mente, como fobias, depressão, síndrome do pânico, medos, dificuldades sexuais, ansiedade, etc. “Também pode ser voltada para distúrbios orgânicos, como gastrite, enxaqueca, alergia, entre outras doenças desencadeadas por questões emocionais”, diz o psicólogo, Bayard Galvão, Diretor –Presidente do Instituto Milton H. Erickson de São Paulo.

Conforme explica, a hipnose é o nome dado a fenômenos específicos do pensamento, como lembrar-se nitidamente do que aconteceu no passado. Talvez, por isso, em alguns casos, as pessoas achem que estejam visualizando momentos acontecidos em vidas passadas. “Em termos científicos, não há comprovação de vidas passadas por meio da hipnose, embora ajude a trabalhar dessa maneira com pessoas que tenham essa crença”, afirma.

Qualquer pessoa pode, segundo Galvão, ser hipnotizada, incluindo crianças, desde que tenham a capacidade de direcionar sua mente para um foco específico. “Quando não se deixam hipnotizar, o profissional deve estar preparado para saber resolver essas situações de auto-resistência, mas somente se isso for terapêutico para o paciente”, pondera.

A necessidade de um profissional ético, que respeite os limites impostos pelo paciente, é condição básica para que esse instrumento de trabalho traga resultados positivos. “A maior contra-indicação da hipnose é a falta de habilidade, ética, prudência lucidez do hipnoterapeuta. A hipnose em si não é boa nem ruim, mas sim o que se faz com ela”, alerta o psicólogo, explicando que, apesar de a prática ter sido aceita pelos conselhos federais de Medicina e de Psicologia, ainda não há uma entidade que fiscalize o seu uso ético.

“A melhor forma de se proteger é conhecer a formação do profissional. Saber se ele é reconhecido por alguma associação ou instituição ligada à hipnose”, aconselha.


Tenho utilizado a Hipnose em Campinas para tratamento de ansiedade, fobias, depressão com bons resultados.  
Fonte: Jornal Metro News

Hipnose Acelera Recuperação


Hipnose é usada para aliviar dores e acelerar recuperação de doentes
Por Michael Waldholz e Claudio Brandão
Para que serve a hipnose:
 • Alívio da dor;
 • Tratamento de doenças gastrointestinais;
 • Tratamento de certas condições da pele;
 • Recuperação de cirurgias;
 • Alívio de náuseas e vômitos;
 • Parto;
 • Tratamento de homofilia;
 • Tratamento de fobias.

A hipnose, freqüentemente mal entendida e quase sempre polêmica, está sendo cada vez mais empregada pela medicina tradicional, nos Estados Unidos e também no Brasil.
Nos últimos anos, surgiram numerosos estudos científicos que mostram que a mente hipnotizada pode exercer um efeito real e poderoso sobre o corpo. As novas descobertas estão levando grandes hospitais a tentar a hipnose para ajudar a aliviar a dor e acelerar a recuperação em várias doenças.
Na Universidade da Calolina do Norte, a hipnose está transformando o tratamento da síndrome do intestino irritável, uma desordem gastrointestinal geralmente de difícil tratamento, ao ajudar paciente a usar sua mente para sossegar um intestino irrequieto. Médicos do centro regional de queimaduras da Universidade de Washington, em Seattle, regularmente usam a hipnose para ajudar paciente a aliviar dores insuportáveis. Vários hospitais filiados à Escola de Medicina de harvard estão empregando a hipnose para acelerar o tempo de recuperação pós-cirúrgica. Num dos estudos mais persuasivos até o momento, um pesquisador de Harvard relata que a hipnose encurtou o tempo normal de cura de fraturas ósseas em várias semanas.
"A hipnose pode soar como mágica, mas estamos agora obtendo evidências que mostram que ela pode ser significativamente terapêutica", diz David Spiegel, um psicólogo da Universidade de Satanfor. "Sabemos que funciona, mas nào sabemos exatamente como, embora haja alguma ciência começando a descobrir isso também."
No Brasil, a hipnose também vem ganhando mais espaço na medicina tradicional, especialmente como auxiliar no tratamento de quaimaduras e no alívio da dor crônica, diz Marco Antonio Alvez Brasil. "Há uma tendência de usar a hipnose no tratamento de ansiedade, sobretudo de casos de estresse pós-traumático", disse Brasil.
Atualmente a hipnose legítima é geralmente praticada por psiquiiátras e psicólogos, embora pessoas de outras áreas médicas também estejam se especializando para praticá-la. No Brasil, a hipnose é considerada por lei um ato médico e por isso só pode ser praticado por médicos, psicólogos e dentistas, explica sofia Bauer.
A hipnose pode se resumir a uma sessào, mas geralmente são necessárias várias. Ela também está cada vez mais sendo usada para ajudar mulheres a dar a luz sem anestesia, para aplacar a dor de dente, tratar fobias e várias ansiedades, ajudar pessoas a perder peso, parar de fumar ou até mesmo conseguir melhorar resultados nos esportes ou testes acadêmicos.
Até a década passada, muitas revistas científicas tradicionais recusavam-se a publicar estudos sobre a hipnose, e os fundos para pesquisas eram difíceis de conseguir. Isso está mudando. Spiegel por exemplo, é co-autor de um teste aleatório amplamente citado que envolveu 241 pacientes de vários centros médicos de prestígio. Publicado vários anos atrás la Lancet, uma revista médica respeitada. O teste descobriu que pacientes hipnotizados antes da cirurgia exigiam menos medicações para ador, sofriam menos complicações e deixavam o hospital mais rápido do que um grupo similar que não recebeu hipnose.
Usando novas ferramentas de diagnóstico por imagem e mediçào de ondas cerebrais, Helen Crawford, uma psicóloga experimental do Instituto Politécnico da Virginia, mostrou que a hipnose altera a função cerebral ativando regiões específicas que controlam a capacidade de uma pessoa de concentrar a atenção. "O impacto biológico é muito real e pode ser quantificado", diz Crawford.
Ainda assim, defensores da hipnose fizem que geralmente passam um bom templo esclarecendo mitos comuns e respondendo aos céticos. A hipnose, dizem, não consegue fazer com que as pessoas façam ou digam algo contra sua vontade. Hipnotizadores confiáveis não balançam relógios na frente de seus clientes, como aparecem em vários filmes antigos. As pessoas que entram num chamado transe hipnótico nào sào, geralmente, colocadas para dormir. Pelo contrário, dizem os médicos que praticam a hipnose, elas refocam a concentração para ganhar controle maior.
Fonte: The Wall Street Jounal

Hipnose reduz dor e ansiedade





Auto-hipnose reduz dor e ansiedade durante procedimentos invasivos.
                            Por Alka Agrawal, PhD
 O relaxamento auto-hipnótico de pacientes submetidos a procedimentos per cutâneos vasculares e renais reduz a necessidade de medicação para a dor e o tempo de procedimento, além de tornar os pacientes mais estáveis hemodinamicamente.
Os achados foram reportados pela Dra. Elvira V. Lang, do Centro Médico Beth Deaconess e da Escola Médica de Harvard, em Boston, Massachusetts, e colaboradores de um estudo com 241 pacientes elegíveis randomizados para receber cuidados padrão, atenção estruturada ou relaxamento auto-hipnótico.
O primeiro grupo recebeu cuidado padrão constituído de droga para alívio da dor. Outro grupo recebeu cuidados constituídos de droga e atenção estruturada (ouvir atentamente o paciente e refrear sugestões negativamente carregadas de dor); e o terceiro grupo, além dos cuidados convencionais, recebeu técnicas de relaxamento e auto-hipnose.
Conforme reportado na edição de 29 de abril do The Lancet, o tempo médio dos procedimentos era significativamente mais curto para os pacientes do grupo de auto-hipnose (61 minutos) comparado ao grupo de cuidados padrão (78 minutos). O valor correspondente ao grupo da atenção estruturada estava no meio-termo.
Além disso, os pacientes do grupo padrão e do grupo de atenção estruturada relataram intensidade linearmente crescente de dor conforme o aumento da duração do procedimento, embora a inclinação da curva fosse menor no último grupo. A dor no grupo de hipnose não mudou ao longo do procedimento. O uso de drogas foi o mais alto nos pacientes que receberam cuidado padrão, mas foi reduzido à metade nos grupos de atenção e hipnose.
Todos os grupos relataram uma redução linear na ansiedade, apesar da redução ter sido significativamente maior no grupo de hipnose, comparado ao grupo que recebeu cuidado padrão.
Os pesquisadores também observaram que uma quantidade significativamente menor de pacientes que realizaram a auto-hipnose tornou-se hemodinamicamente instável, comparados a pacientes dos outros grupos. Apenas um paciente do grupo de hipnose tornou-se hemodinamicamente instável, comparado a 10 pacientes do grupo de atenção e a 12 pacientes do grupo de cuidado padrão.
"Se o paciente é hemodinamicamente mais estável, significa que ocorrem menos alterações substanciais na pressão sanguínea, para mais ou para menos, o cirurgião pode se concentrar muito mais", disse à Reuters Health a dra. Lang. "Portanto, a espiral de stress, em que a ansiedade de uma pessoa na sala alimenta a de outra é realmente quebrada".
Considerando os resultados "estimulantes", acrescentou ela, "eu gostaria que todos os pacientes, de alguma forma, tivessem acesso à hipnose. Certamente, se eu tivesse um procedimento, é o que eu gostaria de ter". Apesar da necessidade de psicólogos e de treinamento da equipe de enfermagem para incorporar a hipnose à sua prática, ela diz que uma análise de custos demonstrou que a técnica economiza US$140 por caso.
Lancet 2000;355:1486-1490.

sábado, 23 de julho de 2011

Metáfora do executivo e do pescador


“ Um executivo de férias na praia observava um pescador sobre uma pedra fisgando alguns peixes com equipamentos bastante rudimentares: linha de mão, anzol simples, chumbo e iscas naturais.
O executivo chega perto e diz:
- Bom dia, meu amigo, posso me sentar e observar?
O pescador:
- Tudo bem, doutor.
O executivo:
- Poderia lhe dar uma sugestão sobre a pesca?
- Como assim? - Respondeu o pescador.
- Se você me permite, eu não sou pescador, mas sou executivo de uma multinacional muito famosa e meu trabalho é melhorar a eficiência da fábrica, otimizando recursos, reduzindo preços, enfim, melhorando a qualidade dos nossos produtos. Sou um expert nessa área e fiz vários cursos no exterior sobre isto - disse o executivo, entusiasmado com sua profissão.
- Pois não, doutor, o que qui o senhor qué sugeri? - Perguntou calmamente o pescador.
- Olha, estive observando o que você faz. Você poderia ganhar dinheiro com isso. Vamos pensar juntos. Se você pudesse comprar uma vara de pescar com molinete, poderia arremessar sua isca para mais longe, assim pescaria peixes maiores, certo? Depois disso, você poderia treinar seu filho para fazer este trabalho para você. Quando ele se sentisse preparado, você poderia comprar um barco motorizado com uma boa rede para pescar uma quantidade maior e ainda vender para as cooperativas existentes nos grandes centros. Depois, você poderia comprar um caminhão para transportar os peixes diretamente, sem os intermediários, reduzindo sensivelmente o preço para o usuário final e aumentando também a sua margem de lucro. Além disso, você poderia ir para um grande centro para distribuir melhor o seu produto para os grandes supermercados e peixarias. Já pensou no dinheiro que poderia ganhar? Aí você poderia vir para cá como eu vim, descansar e curtir essa paz, este silêncio da praia, esta brisa gostosa...
- Mas isso eu já tenho hoje! - respondeu o pescador, olhando fixamente para o mar.”
Do livro: Criando o seu Futuro de Sucesso - Renato Hirata - Ed. Gente

quinta-feira, 21 de julho de 2011

Sempre há tempo para amar.


Quando Joey tinha somente cinco anos, a professora do jardim de infância pediu aos alunos que fizessem um desenho de alguma coisa que eles amavam.
Joey desenhou a sua família. Depois, traçou um grande círculo com lápis vermelho ao redor das figuras.
Desejando escrever uma palavra acima do círculo, ele saiu de sua mesinha e foi até à mesa da professora e disse:
- Professora, como a gente escreve…? Ela não o deixou concluir a pergunta. Mandou-o voltar para o seu lugar e não se atrever mais a interromper a aula.
Joey dobrou o papel e o guardou no bolso. Quando retornou para sua casa, naquele dia, ele se lembrou do desenho e o tirou do bolso. Alisou-o bem sobre a mesa da cozinha, foi até sua mochila, pegou um lápis e olhou para o grande círculo vermelho.
Sua mãe estava preparando o jantar, indo e vindo do fogão para a pia, para a mesa. Ele queria terminar o desenho antes de mostrá-lo para ela e disse:
- Mamãe, como a gente escreve…?
- Menino, não dá para ver que estou ocupada agora? Vá brincar lá fora. E não bata a porta, foi a resposta dela. Ele dobrou o desenho e o guardou no bolso.
Naquela noite, ele tirou outra vez o desenho do bolso. Olhou para o grande círculo vermelho, foi até à cozinha e pegou o lápis. Ele queria terminar o desenho antes de mostrá-lo para seu pai. Alisou bem as dobras e colocou o desenho no chão da sala, perto da poltrona reclinável do seu pai e disse:
- Papai, como a gente escreve…?
- Joey, estou lendo o jornal e não quero ser interrompido. Vá brincar lá fora. E não bata a porta.
O garoto dobrou o desenho e o guardou no bolso. No dia seguinte, quando sua mãe separava a roupa para lavar, encontrou no bolso da calça do filho enrolados num papel, uma pedrinha, um pedaço de barbante e duas bolinhas de gude. Todos os tesouros que ele catara enquanto brincava fora de casa. Ela nem abriu o papel. Atirou tudo no lixo.
Os anos passaram…
Quando Joey tinha 28 anos, sua filha de cinco anos, Annie fez um desenho.
Era o desenho de sua família. O pai riu quando ela apontou uma figura alta, de forma indefinida e ela disse:
- Este aqui é você, papai! A garota também riu. O pai olhou pra o grande círculo vermelho feito por sua filha, ao redor das figuras e lentamente começou a passar o dedo sobre o círculo.
Annie desceu rapidamente do colo do pai e avisou: – eu volto logo! E voltou. Com um lápis na mão. Acomodou-se outra vez nos joelhos do pai, posicionou a ponta do lápis perto do topo do grande círculo vermelho e perguntou:
Papai, como a gente escreve amor? Ele abraçou a filha, tomou a sua mãozinha e a foi conduzindo, devagar, ajudando-a a formar as letras, enquanto dizia: amor, querida, amor se escreve com as letras:
T…E…M…P…O (TEMPO).
Conjugue o verbo amar todo o tempo. Use o seu tempo para amar. Crie um tempo extra para amar, não esquecendo que para os filhos, em especial, o que importa é ter quem ouça e opine, quem participe e vibre, quem conheça e incentive.
Não espere seu filho ter que descobrir sozinho como se soletra amor, família, afeição.
Por fim, lembre: se você não tiver tempo para amar, crie. Afinal, o ser humano é um poço de criatividade e o tempo…..bom, o tempo é uma questão de escolha.
Autor Desconhecido

quarta-feira, 20 de julho de 2011

Regressão em Campinas.

A finalidade do trabalho regressivo é descobrir traumas passados ou fantasias desses traumas. O inconsciente é simultâneo e atemporal, leva o paciente aonde ele precisa ir e tem poder curativo. Libera recordações quando o individuo se encontra pronto para enfrentá-la e assim integrá-la em sua estrutura de personalidade consciente.

Durante o transe hipnótico, a maioria dos pacientes não perde a consciência, nem dorme nem fica anestesiada. Alguns pacientes entram em transe profundo, embora tal procedimento não seja necessário para que se lembre de um fato reprimido.

Toda sessão de regressão, segundo Netherton, inicia-se com uma ação provocadora, caminha para uma ação conscientizadora e termina com uma ação transformadora.

A ação provocadora é uma ação no passado, em que se busca a lembrança do fato traumático reprimido no inconsciente e as decisões adotadas pelo paciente a partir deste. Essa etapa visa a revivência do fato traumático e o esgotamento das emoções vinculadas à lembrança desse fato.

A ação conscientizadora é uma ação no presente; o paciente conscientiza-se dos incidentes passados e passa a entender que eles pertencem ao seu passado; assim, não deve mais trazer ao presente as influencias sintomáticas de que era portador.

O paciente toma consciência de como as decisões adotadas no passado influenciam o seu aqui e agora. Nessa etapa, o psicoterapeuta age como facilitador.

A ação transformadora é uma ação no futuro, na qual o paciente se propõe uma renovação de seu modelo de vida. Ele redecide com dados do passado e do presente a melhor maneira de agir e proceder no futuro.

terça-feira, 19 de julho de 2011

Que lição de vida.


Numa conferência, um consultor especialista em gestão do tempo tirou de baixo da mesa um frasco grande de boca larga. Colocou-o em cima da mesa, junto a uma bandeja com pedras do tamanho do punho, e perguntou:
· “Quantas pedras vocês acham que cabem neste frasco?”
Depois dos presentes fazerem suas conjecturas, começou a colocar as pedras até que encheu o frasco. Depois perguntou:
· “Está cheio?”
Todos olharam para o frasco e assentiram que sim.
Então, o consultor tirou debaixo da mesa um saco com gravilhão (pedrinhas pequenas, menores que a brita). Colocou parte do gravilhão dentro do frasco e o agitou. As pedrinhas penetraram pelos espaços que deixavam as pedras grandes. O consultor sorriu e repetiu:
· “Está cheio?”
A maioria falou que sim. Então, pousou na mesa um saco com areia e começou a despejar no frasco. A areia infiltrava-se nos pequenos buracos deixados pelas pedras e pela gravilha.
· “Está cheio?” Perguntou de novo. Algumas pessoas exclamaram: “agora está!”
Então, o consultor pegou uma jarra de água e começou a derramar para dentro do frasco. O frasco absorvia a água sem transbordar.
· “Bom, o que acabamos de demonstrar?”, indagou o consultor. Um ouvinte respondeu:
· “Que não importa a quão cheia esta a nossa agenda, se quisermos, sempre conseguimos fazer com que caibam mais coisas”.
· “Não”, concluiu o especialista. “O que esta lição nos ensina é que se não colocarmos as pedras grandes primeiro, nunca poderemos coloca-las depois… E quais são as grandes pedras da vida?
A pessoa amada, os nossos filhos, os amigos, os nossos sonhos e desejos, a nossa saúde. AMIGOS, Se as grandes pedras da vida são estas, então, lembrem-se: ponham-nas sempre em primeiro plano, o resto, encontrará o seu lugar.
Autor Desconhecido

quinta-feira, 14 de julho de 2011

Síndrome de Burnout

A chamada Síndrome de Burnout é definida por alguns autores como uma das conseqüências mais marcantes do estresse profissional, e se caracteriza por exaustão emocional, avaliação negativa de si mesmo, depressão e insensibilidade com relação a quase tudo e todos (até como defesa emocional).
O termo Burnout é uma composição de burn=queima e out=exterior, sugerindo assim que a pessoa com esse tipo de estresse consome-se física e emocionalmente, passando a apresentar um comportamento agressivo e irritadiço.
Essa síndrome se refere a um tipo de estresse ocupacional e institucional com predileção para profissionais que mantêm uma relação constante e direta com outras pessoas, principalmente quando esta atividade é considerada de ajuda (médicos, enfermeiros, professores).
Outros autores, entretanto, julgam a Síndrome de Burnout algo diferente do estresse genérico. Para nós, de modo geral, vamos considerar esse quadro de apatia extrema e desinteresse, não como sinônimo de algum tipo de estresse, mas como uma de suas conseqüências bastante sérias.
De fato, esta síndrome foi observada, originalmente, em profissões predominantemente relacionadas a um contacto interpessoal mais exigente, tais como médicos, psicanalistas, carcereiros, assistentes sociais, comerciários, professores, atendentes públicos, enfermeiros, funcionários de departamento pessoal, telemarketing e bombeiros. Hoje, entretanto, as observações já se estendem a todos profissionais que interagem de forma ativa com pessoas, que cuidam e/ou solucionam problemas de outras pessoas, que obedecem técnicas e métodos mais exigentes, fazendo parte de organizações de trabalho submetidas à avaliações.
Definida como uma reação à tensão emocional crônica gerada a partir do contato direto, excessivo e estressante com o trabalho, essa doença faz com que a pessoa perca a maior parte do interesse em sua relação com o trabalho, de forma que as coisas deixam de ter importância e qualquer esforço pessoal passa a parecer inútil.
Entre os fatores aparentemente associados ao desenvolvimento da Síndrome de Burnout está a pouca autonomia no desempenho profissional, problemas de relacionamento com as chefias, problemas de relacionamento com colegas ou clientes, conflito entre trabalho e família, sentimento de desqualificação e falta de cooperação da equipe.
Os autores que defendem a Síndrome de Burnout como sendo diferente do estresse, alegam que esta doença envolve atitudes e condutas negativas com relação aos usuários, clientes, organização e trabalho, enquanto o estresse apareceria mais como um esgotamento pessoal com interferência na vida do sujeito e não necessariamente na sua relação com o trabalho. Entretanto, pessoalmente, julgamos que essa Síndrome de Burnout seria a conseqüência mais depressiva do estresse desencadeado pelo trabalho.
Os sintomas básicos dessa síndrome seriam, inicialmente, uma exaustão emocional onde a pessoa sente que não pode mais dar nada de si mesma. Em seguida desenvolve sentimentos e atitudes muito negativas, como por exemplo, um certo cinismo na relação com as pessoas do seu trabalho e aparente insensibilidade afetiva.
Finalmente o paciente manifesta sentimentos de falta de realização pessoal no trabalho, afetando sobremaneira a eficiência e habilidade para realização de tarefas e de adequar-se à organização.
Esta síndrome é o resultado do estresse emocional incrementado na interação com outras pessoas. Algo diferente do estresse genérico, a Síndrome de Burnout geralmente incorpora sentimentos de fracasso. Seus principais indicadores são: cansaço emocional, despersonalização e falta de realização pessoal.

Quadro Clínico
O quadro clínico da Síndrome de Burnout costuma obedecer a seguinte sintomatologia:
1. Esgotamento emocional, com diminuição e perda de recursos emocionais
2. Despersonalização ou desumanização, que consiste no desenvolvimento de atitudes negativas, de insensibilidade ou de cinismo para com outras pessoas no trabalho ou no serviço prestado.
3. Sintomas físicos de estresse, tais como cansaço e mal estar geral.
4. Manifestações emocionais do tipo: falta de realização pessoal, tendências a avaliar o próprio trabalho de forma negativa, vivências de insuficiência profissional, sentimentos de vazio, esgotamento, fracasso, impotência, baixa autoestima.
5. É freqüente irritabilidade, inquietude, dificuldade para a concentração, baixa tolerância à frustração, comportamento paranóides e/ou agressivos para com os clientes, companheiros e para com a própria família.
6. Manifestações físicas: Como qualquer tipo de estresse, a Síndrome de Burnout pode resultar em Transtornos Psicossomáticos. Estes, normalmente se referem à fadiga crônica, freqüentes dores de cabeça, problemas com o sono, úlceras digestivas, hipertensão arterial, taquiarritmias, e outras desordens gastrintestinais, perda de peso, dores musculares e de coluna, alergias, etc.
7. Manifestações comportamentais: probabilidade de condutas aditivas e evitativas, consumo aumentado de café, álcool, fármacos e drogas ilegais, absenteísmo, baixo rendimento pessoal, distanciamento afetivo dos clientes e companheiros como forma de proteção do ego, aborrecimento constante, atitude cínica, impaciência e irritabilidade, sentimento de onipotência, desorientação, incapacidade de concentração, sentimentos depressivos, freqüentes conflitos interpessoais no ambiente de trabalho e dentro da própria família.
Apesar de não ser possível estabelecer uma fórmula mágica ou regra para análise do estresse no trabalho devido a grande diversidade entre as empresas, vejamos agora algumas situações mais comumente relacionadas ao estresse no trabalho, de um modo geral.
Considera-se a Síndrome Burnout como provável responsável pela desmotivação que sofrem os profissionais da saúde atualmente. Isso sugere a possibilidade de que esta síndrome esteja implicada nas elevadas taxas de absenteísmo ocupacional que apresentam esses profissionais.
Segundo pesquisas (Martínez), a epidemiologia da Síndrome de Burnout tem aspectos bastante curiosos. Seu detalhado trabalho mostrou que os primeiros anos da carreira profissional profissional seriam mais vulneráveis ao desenvolvimento da síndrome.
Há uma preponderância do transtorno nas mulheres, possivelmente devido à dupla carga de trabalho que concilia a prática profissional e a tarefa familiar. Com relação ao estado civil, tem-se associado a síndrome mais com as pessoas sem parceiro estável.
Caso você se identifique com esses sintomas descritos, busque ajuda de um profissional de saúde.

Tratamento de Síndrome de Burnout em campinas: utilizo Psicoterapia Breve, Hipnose, EMDR, e técnicas de respiração Bioenergética.

quarta-feira, 13 de julho de 2011

Síndrome do pânico Campinas

A característica essencial de um Síndrome do Pânico é um período distinto de intenso medo ou desconforto acompanhado por pelo menos 4 de 13 sintomas somáticos ou cognitivos. O ataque tem um início súbito e aumenta rapidamente, atingindo um pico (em geral em 10 minutos acompanhado por um sentimento de perigo ou catástrofe iminente e um anseio por escapar.

Os 13 sintomas somáticos ou cognitivos são: palpitações, sudorese, tremores ou abalos, sensações de falta de ar ou sufocamento, sensação de asfixia, dor ou desconforto torácico, náusea ou desconforto abdominal, tontura ou vertigem, desrealização ou despersonalização, medo de perder o controle ou de "enlouquecer", medo de morrer, parestesias e calafrios ou ondas de calor.

Os ataques que satisfazem todos os demais critérios, mas têm menos de 4 sintomas somáticos ou cognitivos são chamados de ataques com sintomas limitados.

Os indivíduos que buscam os cuidados médicos para ataques de pânico inesperados geralmente descrevem o medo como intenso e relatam que achavam que estavam prestes a morrer, perder o controle, ter um ataque cardíaco ou acidente vascular encefálico ou "enlouquecer". Eles também citam, geralmente, um desejo urgente de fugir de onde quer que o ataque esteja ocorrendo.

Com ataques recorrentes, parte do intenso temor pode dissipar-se. A falta de ar é um sintoma comum nos ataques de pânico associados com transtorno de pânico com e sem Agorafobia. O rubor facial é comum em Ataques de Pânico ligados a situações relacionadas à ansiedade social e de desempenho.

Os Ataques de Pânico podem ocorrer em uma variedade de Transtornos de Ansiedade (por ex., Transtorno de Pânico, Fobia Social, Fobia Específica, Transtorno de Estresse Pós-Traumático, Transtorno de Estresse Agudo). Na determinação da importância diagnóstica diferencial de um Ataque de Pânico, é crucial considerar o contexto no qual ocorre o Síndrome do Pânico.

Existem três tipos característicos de Ataques de Pânico, com diferentes relacionamentos entre o início do ataque e a presença ou ausência de ativadores situacionais:

Ataques de Pânico inesperados (não evocados), nos quais o início do Ataque de Pânico não está associado com um ativador situacional (isto é, ocorre espontaneamente, "vindo do nada");

Ataques de Pânico ligados a situações (evocados), nos quais o Ataque de Pânico ocorre, quase que invariavelmente, logo após à exposição ou antecipação a um evocador ou ativador situacional (por ex., ver uma cobra ou um cão sempre ativa um Ataque de Pânico imediato);

Ataques de Pânico predispostos pela situação, que tendem mais a ocorrer na exposição ao evocador ou ativador situacional, mas não estão invariavelmente associados ao evocador e não ocorrem necessariamente após a exposição (por ex., os ataques tendem mais a ocorrer quando o indivíduo está dirigindo, mas existem momentos em que a pessoa dirige e não tem um Ataque de Pânico ou momentos em que o Ataque de Pânico ocorre após dirigir por meia hora).

A ocorrência de Ataques de Pânico inesperados é um requisito para o diagnóstico de Transtorno de Pânico (com ou sem Agorafobia). Ataques de Pânico ligados a situações são mais característicos da Fobia Social e Fobia Específica. Os Ataques de Pânico predispostos por situações são especialmente freqüentes no Transtorno de Pânico, mas às vezes podem ocorrer na Fobia Específica ou Fobia Social.

O diagnóstico diferencial de Ataques de Pânico é complicado pelo fato de nem sempre existir um relacionamento exclusivo entre o diagnóstico e o tipo de Ataque de Pânico. Por exemplo, embora o Transtorno de Pânico por definição exija que pelo menos alguns dos Ataques de Pânico sejam inesperados, os indivíduos com Transtorno de Pânico muitas vezes relatam ataques ligados a situações, particularmente no curso mais tardio do transtorno.

Critérios para Síndrome do Pânico
Um período distinto de intenso temor ou desconforto, no qual quatro (ou mais) dos seguintes sintomas desenvolveram-se abruptamente e alcançaram um pico em 10 minutos:
(1) palpitações ou ritmo cardíaco acelerado
(2) sudorese
(3) tremores ou abalos
(4) sensações de falta de ar ou sufocamento
(5) sensações de asfixia
(6) dor ou desconforto torácico
(7) náusea ou desconforto abdominal
(8) sensação de tontura, instabilidade, vertigem ou desmaio
(9) desrealização (sensações de irrealidade) ou despersonalização (estar distanciado de si mesmo)
(10) medo de perder o controle ou enlouquecer
(11) medo de morrer
(12) parestesias (anestesia ou sensações de formigamento)
(13) calafrios ou ondas de calor.
Caso vc se identifique com esses sintomas procure ajuda profissional. Existe várias técnicas dentro da psicoterapia como Hipnose, EMDR.
Tratamento de Síndrome do pânico em Campinas.